quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Zen





Uma poesia doce
Que fale aos sentidos
De um perfume suave e facilmente explicável.
Uma poesia que seja repouso
E em teu colo se deite,suave
Uma poesia que te diga
O que não preciso dizer
e ressoe infinitamente dentro de cada minúscula parte do teu ser.
Uma lufada de ar fresco
E aquela luz de fim de tarde,com sua música preferida ao fundo.
Um gole de vinho embriagando o sorriso.
E andar de mãos dadas em direção a qualquer lugar.
Uma poesia tranquila e serena.
Transbordando compreensão.
Como uma canção do Paul
Como uma cena de algum filme bobo da sessão da tarde
Como o cheiro do café de manhã
O rádio tocando um velho jazz
Uma poesia que cure
E desvie toda saudade
Derramando-se em plenitude
No vasto campo de nós.



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