segunda-feira, 14 de julho de 2014

Vale das Lágrimas















 Entrando devagar por entre as folhas
 Vejo um lago frio e criaturas aladas
 Pedras douradas,sinistros sinos soando
Teus olhos frios sobre a cachoeira
 Decido deitar e olhar para o céu

 Nem sempre fui assim
 E a viagem sem volta continua longa
 Minha mente percebe e assim fecho os olhos
 E tudo em volta parece dançar e ser eterno

 Nós dois poderíamos viver para sempre
 E tudo seria quase belo
 No entanto eu sei onde está meu coração
 E ele não está contigo

 As cores se desbotam por entre as pedras
 A água cristalina e a leveza de mil anos escorrendo por entre os dedos
Teu cabelo brilha como o Sol
 O Pôr-do Sol de todos os séculos

 Olho mais uma vez para trás
 Abro as asas de repente
 Do alto abandono o resto dos meus dias
 E na colina, o último grito ecoa por entre o vale das lágrimas.    

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