quarta-feira, 3 de junho de 2009

Segredos

Acabou o silêncio
Guardo o meu violão
e desdenho do vento
me deito no chão
O frio rasgando o pensamento
a dúvida deitada ao meu lado
e eu, meio morto,balbuciando segredos
sonhando letras
pesadelos e nomes
Derramando silêncios
meio-termos
desvios e momentos
E em meio ao caos, um sussurro de ausente equilíbrio
e eu te vi andando em meio ás nuvens
cambaleando por entre os anjos
Invento um amor por sobre teu olhar
queria poder te mergulhar
com todos meu planos
e te deitar em minha alma
naufraga e suave
como mil ondas perambulando no mar
à procura de um cais
na suave e maldita luz
do farol de nós
apagado e morto.

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