Eu olhei distraidamente para tua alma
Uma alma antiga ,incrustrada em olhos vivos
e daí por diante teu medo, sei lá de que, derramou-se por sobre a mesa
e eu ouvia a música, sem notar que eu poderia ter vivido algo
Eu poderia, mesmo sem controlar nada,sem criar vínculos
Sem satisfazer meu ego ou qualquer outro tipo de vaidade inescrupulosa, ter sentido o hálito frio do destino...
Mas a saudade é curta, a sensação morna dos lábios ásperos da calma me iludem
e te olhei mais uma vez
Não sabia onde por as mãos,nem meus sonhos, e nem o troco em moedas que a vida me dava...
Puxei a cadeira, me sentei de frente pra você...
Te olhei nos olhos...te vi bem de perto e ali me vi...prepotente, arguto, audacioso...
adormeci calmamente no colo suave do Tempo
Te desejei e me possuí
te farejei e senti o odor dos meus pensamentos...
ali sepultei todos os conselhos...
e esqueci os dias
Olhei pra tua alma...
Sorri
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