Nada existe.
Enquanto a sombra incide
desproposital e inutilmente
em meio ao caos...
Tudo paira demoradamente
por sobre nossos lenços
molhados de dúvidas
O silêncio,
O murmúrio caudaloso dos devaneios,
A eterna solidão camuflada
Os sonhos,
todos eles tão reais, beiram o abismo,
Mudos em seus mistérios...
Nada existe.
E meu grito abafado
persiste,
flutuando,
atravessando o ar
e ferindo os tímpanos distraídos
do ouvido de Deus.
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