sábado, 27 de outubro de 2007

Silêncio

Em um sussurro silencioso,
mil asas sobrevoam seu olhar.
E a lágrima se suicida,pífia,por escorrer em tão belo rosto.
Dois dedos de saudade sem retorno(apesar dos avisos).
Sem sequer ter visto ou conhecido
Mais saudade sem fim, mais amor sem começo
E aquele triste soar de relógios,quase melancólicos
Um vento fino por sobre as árvores,e a imensidão dúbia do anoitecer.
Um beijo monótono,um morno abraço de adeus,um cruel fechar de olhos.
E eu ali em pé,morto de cansaço,as mãos rasgadas...
Como foi seu dia?
Silêncio
Nunca houve conversas,nunca houve bom dias...
E naquela porta que vc entrava,eu nunca vi
E naquele toca-discos,só a poeira do tempo a girar...
E naquele filme,só os atores a repetir as mesmas frases sem sentido
Um sentido que fugiu,com os segredos na alma...
De sentir saudade de quem nunca vi...

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