sábado, 27 de outubro de 2007

Pôr do Sol

O silêncio brusco,
Um desalento macabro
E a espera de mil anos condensados num suspiro e numa poesia mal feita
Liguei minha alma numa voltagem errada
e morri por alguns segundos.
Num sussurro inaudível te desejei boa sorte
e vc não teve.
Amarrei minhas lembranças ao pé da cama, e elas fugiram.
Te chamei, agredi meu espírito, pisoteei meus sonhos
e acabei voltando cabisbaixo pra dentro do copo sujo, onde bebi teu nome e vomitei amores.
A solidão se arrasta,mal acompanhada
A maneira quase idiota de querer de volta algo que não é meu
E um resquício de esperança aguarda, na fila, a hora de agonizar.
Sem malabarismos e sem crueldade,vejo por cima dos ombros, um pôr-do-sol.

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