Meu corpo nu,estilhaçando metáforas...
A desilusão me morde o rosto
A consciência sangrando
mil gotas de luz
se derramando.
Percebo seu rosto, seu sangue
sua vida,seus erros...
sua mão,sempre aberta...
o desespero quieto...
minha calma exasperada
defendendo minha alma de um perigo inexistente.
Cru e amargo
Engulo seco,procurando sentido...
Muitas vezes eu dormi, esperando a brutal entrega
dos sonhos
Pressenti a presença etérea de mil vozes cintilantes
flutuando por sobre odores infectos
gritando cores,triturando canções
Meu espírito nu,desbravando paraísos
Explode em minha face a transparência
Deito tranquilo por sobre esse espinhos
enquanto um corvo negro me espreita por entre as frestas da dúvida.
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