O andar descalço e obsessivo do Destino
Transformando toda poeira divina
em medos e olhares vazios.
Num segundo é o tudo,a árvore frondosa e raios de Sol brotando na
imensidão de planetas e satélites vivos.
E no próximo o silêncio,o andar de pés se arrastando,o escuro sonolento
O encarar reflexivo no espelho manchado e empoeirado da existência.
E o coração acelerado, a boca trêmula...
A espera desesperadora e frágil.
O céu azul tecido com linhas finas e frágeis.
Quase ouço o sangue correr nas veias
Quase sinto a alma saltando entre um abismo e outro sem olhar para baixo.
No entanto tudo é calmo
No entanto tudo é sonho
E fito o horizonte mal desenhado com o cansaço de um espírito
de cem mil anos. Inútil e louco. Mudo.
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