Poesia light
pouco calórica
De amor, anoréxica
Grelhada,sem sal
Sem glúten,sem alma
Rima saborizada
Sem sangue correndo
Nas veias
Acordezinho em lá maior
com sétima aumentada
De dor desidratada
Seca,um pouquinho de azeite
Recomendado pela nutricionista
Pode trocar a solidão por um sonho mal redigido
E a libido por caminhadas regulares.
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
terça-feira, 20 de outubro de 2015
Um Segundo
O andar descalço e obsessivo do Destino
Transformando toda poeira divina
em medos e olhares vazios.
Num segundo é o tudo,a árvore frondosa e raios de Sol brotando na
imensidão de planetas e satélites vivos.
E no próximo o silêncio,o andar de pés se arrastando,o escuro sonolento
O encarar reflexivo no espelho manchado e empoeirado da existência.
E o coração acelerado, a boca trêmula...
A espera desesperadora e frágil.
O céu azul tecido com linhas finas e frágeis.
Quase ouço o sangue correr nas veias
Quase sinto a alma saltando entre um abismo e outro sem olhar para baixo.
No entanto tudo é calmo
No entanto tudo é sonho
E fito o horizonte mal desenhado com o cansaço de um espírito
de cem mil anos. Inútil e louco. Mudo.
Transformando toda poeira divina
em medos e olhares vazios.
Num segundo é o tudo,a árvore frondosa e raios de Sol brotando na
imensidão de planetas e satélites vivos.
E no próximo o silêncio,o andar de pés se arrastando,o escuro sonolento
O encarar reflexivo no espelho manchado e empoeirado da existência.
E o coração acelerado, a boca trêmula...
A espera desesperadora e frágil.
O céu azul tecido com linhas finas e frágeis.
Quase ouço o sangue correr nas veias
Quase sinto a alma saltando entre um abismo e outro sem olhar para baixo.
No entanto tudo é calmo
No entanto tudo é sonho
E fito o horizonte mal desenhado com o cansaço de um espírito
de cem mil anos. Inútil e louco. Mudo.
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Palavra
Onde está a palavra,pálida e morta caindo pelos cantos?
Talvez uma trava,esquálida,torta e minguando aos prantos
Mas assim suave como um tempo ausente
Assim como o Sol sussurrando raios sem fim
A palavra entra de sola na imaginação, dois pés no peito
Sem tempo de defesa,sem jeito, sem companhia pra solidão
E você apenas silencia
tal qual animal com sua cria
quando na fome de partir, nem rosna,espera um novo dia.
Eu apenas espero,quase forte, em meio a ruídos e esgares
Que na arca dos sonhos,todos entrem , de pares em pares
E durmam,prontos a assumir qualquer risco quando de prontidão.
Sem crime, sem falso testemunho, sem perdão.
Onde está a palavra?
Talvez sangue escorrendo no chão
Ou permanecendo estática ou dançando livre em meio a multidão.
Talvez uma trava,esquálida,torta e minguando aos prantos
Mas assim suave como um tempo ausente
Assim como o Sol sussurrando raios sem fim
A palavra entra de sola na imaginação, dois pés no peito
Sem tempo de defesa,sem jeito, sem companhia pra solidão
E você apenas silencia
tal qual animal com sua cria
quando na fome de partir, nem rosna,espera um novo dia.
Eu apenas espero,quase forte, em meio a ruídos e esgares
Que na arca dos sonhos,todos entrem , de pares em pares
E durmam,prontos a assumir qualquer risco quando de prontidão.
Sem crime, sem falso testemunho, sem perdão.
Onde está a palavra?
Talvez sangue escorrendo no chão
Ou permanecendo estática ou dançando livre em meio a multidão.
Acalmando a calma
Um livro do Chuck Palahniuk
Flutuando na noite quente,dois olhos
Perguntas silenciadas
Respostas pouco articuladas
E o som óbvio da música obstrui qualquer capacidade mínima de concentração.
Teu caminho sinuoso e solitário
Talvez uma noite eterna de silêncios profundos
E qualquer cerveja derramada na mesa trará insetos sedentos por diversão.
Os olhos abertos
A calma fingida de mil anos atrás
Desvio os meus olhos por dez segundos
E o que sobra são longos dias de quase-morte, um tanto preguiçoso pra espertezas fúteis.
Não grite perto dos meus ouvidos.
Não duvide dos raios de Sol
Apenas ande,ande demoradamente até sumir no horizonte,ou no fim de uma esquina
Sonhos são sempre mais bonitos quando se acorda.
Flutuando na noite quente,dois olhos
Perguntas silenciadas
Respostas pouco articuladas
E o som óbvio da música obstrui qualquer capacidade mínima de concentração.
Teu caminho sinuoso e solitário
Talvez uma noite eterna de silêncios profundos
E qualquer cerveja derramada na mesa trará insetos sedentos por diversão.
Os olhos abertos
A calma fingida de mil anos atrás
Desvio os meus olhos por dez segundos
E o que sobra são longos dias de quase-morte, um tanto preguiçoso pra espertezas fúteis.
Não grite perto dos meus ouvidos.
Não duvide dos raios de Sol
Apenas ande,ande demoradamente até sumir no horizonte,ou no fim de uma esquina
Sonhos são sempre mais bonitos quando se acorda.
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