sexta-feira, 21 de novembro de 2014

A Espera

Ela se sentou em frente ao armário.
Arma engatilhada,duas balas.
Os olhos pesados.
Ele não fugiria,não,não poderia.
Há dois minutos não se ouvia mais nenhum barulho lá dentro.
O celular toca.
Whatsapp.
Quando levanta os olhos do celular a porta está entreaberta.
Apenas a longa cauda se arrastando em um vulto por debaixo da cama.
Um tiro.
O grito foi ensurdecedor.
Abriu as asas,voou pela janela.
Elza guardou a arma,arfante.
Ligou a tv ,passava um filme de terror, bocejou.

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